domingo, 25 de julho de 2010

SER MÃE É UM TRABALHO SOCIAL, O MAIOR DELES.

Ser mãe é um trabalho social, o maior deles. É um esforço para garantir a criação de indivíduos de valor, mentalmente sadios, que contribuam para o bem geral. Pessoas equilibradas, educadas, que consigam se manter. Quando pequeno, o filho precisa de atenção especial e exclusiva. É nesse período que se formam a base do que ele será, o caráter, os valores. Depois, é difícil consertar.

Maria Mariana Plonczynski de Oliveira, 36 anos, escritora, autora, diretora e atriz. Filha do cineasta Domingos de Oliveira. Mãe de quatro filhos, casada, mora em Macaé, no Estado do Rio de Janeiro

O MONGE, O PRESENTE, PASSADO E FUTURO NUM SÓ...

Bom dia Lú.
Ontem tivemos a missa budista dos nossos antepassados, na igreja de Mogi das Cruzes. Foi uma cerimonia ao mesmo tempo "devagar" - como os ritos budistas - e também interessante.
O monge, ainda jovem, substituto do velho monge que já se foi, deixou uma mensagem, que posso resumir assim.


O passado, presente e futuro estão todos juntos no momento presente.
O passado somos nós, produto dos nossos antepassados, que sem eles não estaríamos aqui neste momento; o presente, não é o que vemos, as imagens, mas as emoções - tal qual a flor que vemos aqui do lado, mas sem sentir o seu perfume a emoção estaria incompleta, e sem essa emoção do momento, esse momento terá poucas chances de sobreviver ao futuro; e o futuro é o que estamos constantemente construindo no presente, somente no presente.
Assim, se tratamos alguém que está ao nosso lado, no momento presente, de alguma forma, estamos preparando o futuro relacionamento com esse alguém, de forma positiva ou negativa. Se a ignorarmos, seremos ignorados, e assim por diante.

Os antepassados que se foram, e que estamos hoje lembrando, estamos provavelmente trazendo-os para o momento presente naquilo que deixaram em emoções - como a flor ao lado - que está querendo sobreviver no nosso futuro.
Hoje, estamos deixando as nossas lembranças para o futuro dessas crianças que são os seus filhos, netos, sobrinhos e, no momento que podemos ler nos seus olhos o prazer de estar conosco, estamos sendo provavelmente lembrados no futuro. Todo o nosso futuro está exatamente sendo o que queremos que seja, neste momento.
Tenham todos um prazeiroso momento presente com boas lembranças passadas, e futuras.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ARQUITETO EMPREENDEDOR

O arquiteto deve ser também empreendedor?
Responde o Otávio Zarvos, administrador e criador da Idea!Zarvos, empresa de projetos, obras, marketing e incorporação

O incorporador é um empreendedor.
O arquiteto é um prestador de serviços.
O empreendedor assume riscos, tem que se planejar e traçar uma estratégia de negócios.
Já o prestador de serviços tem outros problemas, dentro de uma rotina definida, e precisa ser eficiente nela. Para ser incorporador é preciso ter dinheiro ou uma boa rede de investidores.
O incorporador deverá reunir ideias, organizar recursos para atingir seus objetivos e, para isso, terá de conhecer muito bem a realidade - que é saber o que as pessoas querem ter ou comprar.
Meu contato com arquitetos, porém, comprova que eles estão muito longe dessa realidade.
Às vezes, o decorador chega mais perto.
Parece-me que o arquiteto pensa menos no que o cliente quer, em como a pessoa vive, e mais no próprio edifício, no que ele quer fazer.
Ele também me parece distante da realidade dos preços daquilo que projeta - muitas vezes, coisas difíceis de serem executadas, ou muito caras, ou de altos custos de manutenção.
Percebo também que arquitetos não são formados para usar as legislações da melhor maneira possível.
Eles não entendem como as leis podem ser maximizadas nos projetos, pelo melhor.
Sendo assim, acredito que nossos arquitetos até poderão se tornar incorporadores, mas terão de estudar para isso - mar­keting, economia, administração; eles terão de se aproximar do mercado imobiliário, e permitir que o mercado se aproxime deles.

Correto. Falta dizer que para os arquitetos pensarem nessa questão é preciso ter capital, pois empreender significa investir e investir significa dinheiro em caixa - disponível para gastar.
Quem não tem capital, não pode siquer imaginar ser empreendedor. Nem pense em arrumar alguém louco suficiente para lhe colocar milhares de reais na mão de inexperientes com alto risco economico.
Teoricamente, se o arquiteto dominar o projeto, tiver a sensibilidade de entender o usuário ou consumidor, saber construir com economia antes, durante e depois da obra, e saber enfrentar os riscos de mercado, então deveria sim ser empreendedor.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Literatura de cordel, Caruaru, Pernambuco

Reginaldo Melo, reginaldo.caruaru@hotmail.com , Caruaru, Pernambuco, PE, 9936-0037, autor de literatura de cordel, membro da Academia Caruaruense de Literatura de Cordel, que conhecemos ( eu, Eduardo Habu, Marco Aurélio e Teo) pessoalmente na feira da praça, quando fomos a famosa Festa Junina de Caruaru, gentilmente nos presenteou com o seu livrinho "O causo do Eleitor que tomou vergonha na cara", e que reproduzimos um trecho a seguir.



"... A corrupção começa
bem antes da Eleição,
quando você eleitor,
se vende por um colchão,
uma camisa, um sapato,
ou por farinha e feijão.


Aquele que compra voto
e consegue se eleger,
vai cobrar para cumprir
com o que seria o dever,
o que e bom pro povo
só vota se receber.


É por isso, eleitor,
que chamo sua atenção.
Você também é culpado
por essa corrupção,
tome VERGONHA NA CARA,
vote como cidadão...."

Obs. Hoje o colchão e camisa foram substituidos por Bolsas + Bolsas...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Emoções de viagem

A estranha sensação de viajar começa com a vespera e poucas horas antes da partida. Um frio na barriga e na espinha dorsal. Está chegando o momento. Em seguida caimos na real de levar as bagagens para o check-in, pesagens e ficha de embarque. Como estava indo para a Europa, não precisamos de visto de entrada, mas a rotina com a Policia Federal revistando até os sapatos, bagagem de mão sem frascos com mais de 100ml - na inglaterra, todos os liquidos devem ficar dentro de sacos plasticos que são oferecidos na entrada da revista de bagagens.
Enfim, só com a bagagem de mão, no saguão de embarque, em frente ao portão designado. Pouca gente, e aos poucos vai acumulando pessoas, já sem assentos de espera, e daqui a pouco a formação de fila, apesar de ter lugar marcado na poltrona do avião. No caso da linha economica que liga Londres a Katovice ou outros pontos da Polonia, só se admite bagagem de mão gratuita com limite de dimensão, num unico volume, portanto as bolsas devem estar dentro da mochila ou malinha.
Em viagem, perdem-se as referencias com que convivemos diariamente, como as placas de sinalização, tipo de calçamento das calçadas, lampadas, faixas de travessia de pedestres, portas mais pesadas, janelas mais solidas, iluminação de rua e dos predios, vitrines, moedas, onibus e metros, seus roteiros e paradas.
Ficamos numa desorientação total, pois o idioma que imaginavamos dominar é constantemente sabotado por pessoas que falam com dicção ruim, e com trejeitos e girias. Jornais nas bancas e nos saguões dos hoteis são legiveis e entendiveis, mas as noticias estão desconectadas em relação ao passado.
Enfim, o tudo é novo chega a perturbar a necessidade de referencias e de historia.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

LONDON, LONDON

Finalmente fui visitar meu filho Terry em Londres. De quebra, fomos a Polonia visitar os pais da namorada do meu filho perto de Katovice ao sul da Polonia. Fomos recebidos como se fossemos os pais do noivo...já estão morando juntos 3 anos, em 3 endereços. O atual é uma casa de muitos comodos, numa área residencial unifamiliar, que foi dividida em vários apartamentos, todos com cozinha e banheiro. O que eles ocupam tem 2 quartos, e assim a dona do imovel nos alugou por uma semana a 150 libras, ou pounds.
Meu filho nos pageou por 3 dias e percorremos de onibus e metro, ou tube, ou underground, varias partes de Londres, num roteiro que ele havia montado. Gostei de andar pelas margens do Thames River, almoçar no Wagamama, um restaurante de comida oriental de bom preço e qualidade. Restaurante japones ou italiano em Londres é fria na certa, mas encontramos em Greenwich - sim, aquela da latitude zero - um restaurante Pizza express que foi uma boa surpresa em preço e qualidade. Tem a invenção do Pizza-salad, que é uma pizza comum com a parte do meio retirada e substituida por uma salada; a yoshie adorou, mas eu, como sempre, fiquei na lazanha e me dei bem. Por incrivel que pareça, na Italia, em Roma, a lazanha foi uma decepção, num restaurante que oferecia uma super-salada.
As cidades que visitamos na Italia foram Lucca, Siena, San Geminiano e Peruggia, além de Roma. Adoramos as cidades tombadas pela Unesco, em especial San Geminiano, protegida pela topografia, onde muitas ruas terminam no espaço com a paisagem rural, pois estando em cima de uma colina, seus limites são as encostas.
Roma, porta de entrada e saida da Italia, nos deixou impressão ruim, em especial pelo seu Aeroporto Leonardo da Vinci ou Fiumicino, muito confuso e ineficiente. Fui conferir as ruas desenhadas pelo Papa Sixtus V para os peregrinos, e sentar nas escadarias da Piaza de Espagna.