segunda-feira, 3 de maio de 2010

EDUCAÇÃO

Conversando sobre educação numa tarde de domingo.
Os tempos mudaram. Quem tem filho, um filho, fica na duvida se parte para outro. Quando partir para o outro. Depois de 2 anos? de 3 anos? Com muito intervalo, por exemplo, 10 anos, pode-se ter dois "filhos  únicos", pois as atenções para cada uma parecerá única. O novo filho será a atenção dos pais, e ele tentará manter essa atenção indefinidamente. E as crianças parecem saber manipular os adultos com muito maneirismos. As crianças parecem ter uma capacidade de "adivinhar" os pontos fortes e fracos de cada adulto, como se tivessem um recurso para a sua sobrevivência. É interessante essa qualidade. Olhando para os olhos de uma criança, com toda a inocencia do olhar, parece que existe algo de inescrutavel e que parece olhar para a nossa alma.
Como disse, os tempos mudaram. Hoje as mães trabalham o dia todo, viajam a serviço, deixando o lar para o marido, babá, etc. Mas, e as avós? As avós andam ocupadas com compromissos de trabalho ou de atividades diversas e não mais estão disponiveis o dia todo em casa, fazendo tarefas do lar.
A proximidade de familiares parece indispensavel para transmitir de geração a geração algumas caracteristicas pessoais, se não me engano.
Mesmo com os pais presentes na casa, as crianças ficam horas na internet e seu mundo virtual, um mundo sem portas, ou de portas escancaradas, onde se acessa o que quer e que estiver disponivel.
Temos que conviver com essa realidade, e como o tempo parece passar mais rápido a cada ano, é possivel que as crianças passem periodos da vida sem essas definições.