Sempre me reconheci como um pai amador, e mais que isso, um pai ineficiente, um mero provedor. E reconheci que nunca deveria ter sido pai, talvez casado sem filhos. E assumir que eu era egoista, segundo a visão dos casados com filhos. Tive filhos, gosto muito deles, mas continuo sendo um pai meia-sola.
E que mal há nisso? Ser apenas provedor, hoje em dia, já é uma façanha. Afinal, segundo alguns dados, cada filho educado até a maioridade, custa cerca de R$700.000,00.
Além de pai, agora sou avô. E diferentemente da opinião corrente, não estou animado a me corrigir, e ser um avô babão. Talvez corrigir-me em coisas que deveria ter feito melhor, mas neto é coisa que a gente vê de vez em quando, pois quando a nora percebe muita babação, acaba transformando o vovô ou vovó em baby-sitter...
Ainda voltamos ao papo.
Esse garoto é o neto Pedro, meio mineiro, meio italiano
meio japonês, uns dois anos atras.