segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Prazo de pai.

Dizem que prazo de pai é ilimitado. Discordo. O título de pai pode ser, mas SER pai é outra coisa. No meu caso, minha validade de pai foi algo em torno de 20 anos, quando me divorciei. Não há como continuar a ser pai sem ter filhos para cuidar todos os dias, todas as horas. Filhos dependem full-time dos pais quando pequenos, e até fazem disso uma exigência. Depois ensaiam serem independentes, até que conseguem. Nem todos.
Sempre me reconheci como um pai amador, e mais que isso, um pai ineficiente, um mero provedor. E reconheci que nunca deveria ter sido pai, talvez casado sem filhos. E assumir que eu era egoista, segundo a visão dos casados com filhos. Tive filhos, gosto muito deles, mas continuo sendo um pai meia-sola.
E que mal há nisso? Ser apenas provedor, hoje em dia, já é uma façanha. Afinal, segundo alguns dados, cada filho educado até a maioridade, custa cerca de R$700.000,00.
Além de pai, agora sou avô. E diferentemente da opinião corrente, não estou animado a me corrigir, e ser um avô babão. Talvez corrigir-me em coisas que deveria ter feito melhor, mas neto é coisa que a gente vê de vez em quando, pois quando a nora percebe muita babação, acaba transformando o vovô ou vovó em baby-sitter...
Ainda voltamos ao papo.

Esse garoto é o neto Pedro, meio mineiro, meio italiano
meio japonês, uns dois anos atras.

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